terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Henrique Costa Mecking - Mequinho

















Nascido em 23 de janeiro de 1952, na cidade de Santa Cruz do Sul - RS, Henrique Costa Mecking, conhecido como Mequinho.
Aprendeu a movimentar as peças de xadrez aos 5 anos, graças à sua mãe, Maria José Costa Mecking. Logo após, em São Lourenço do Sul, teve o seu primeiro professor, o delegado de polícia João Manoel Barreto.
Foi vice-campeão da cidade de Pelotas aos 9 anos, atrás apenas de Carlos Rodrigues Peixoto, então tri-campeão gaúcho e vice-campeão brasileiro. Aos 12 anos, venceu o campeonato pelotense (1964) e o campeonato gaúcho (1965). Foi Campeão Brasileiro em 1965 e 1967 (as 2 únicas vezes em que disputou) e Sul-Americano em 1966. Em 1973, venceu o Torneio Interzonal de Petrópolis , fortíssimo torneio, extraordinário feito que realizaria novamente, vencendo o Torneio Interzonal de Manila (Filipinas) em 1976. Participou dos Torneios Interzonais em 1967 (Sousse, Tunísia), 1970 (Palma de Mallorca, Espanha) e 1979 (Rio de Janeiro). Venceu os Torneios Interzonais em Bogotá, Colômbia e Vrsac, Iugoslávia (1971 - à frente de Porthish, com 8 vitórias e 7 empates). Representou o Brasil nas Olimpíadas de 1968 (Lugano) e 1974 (Nice). Em 1978 atingiu a inacreditável posição de 3º enxadrista do planeta, com um rating de 2635 pontos.
Foram escritas duas biografias sobre ele: "Henrique Mecking: Latin Chess Genius" (Henrique Mecking: Gênio Latino do Xadrez - 1995) de Stephen W. Gordon e "Mequinho, o perfil de um gênio" (1983), de Rubens Alberto Filguth, contendo 90 páginas, várias entrevistas, tabelas da maioria dos torneios em que participou, além de fotos.
Em 2000 , após muitos anos fora das competições, Mequinho disputa um match contra Giovanni Vescovi , o melhor jogador do Brasil. Saiu vencedor.
Apesar disso, Mequinho mostra que, mesmo já não estando mais entre os melhores do mundo, é ainda um jogador de muita força. Uma prova disso foi ter vencido Judit Polgar , a maior enxadrista do mundo, no ano de 2001 .
Mequinho também participa de torneios online, como os realizados no ICC ( Internet Chess Club ). Nele jogam cerca de 200 jogadores de nível internacionais além de milhares de outros usuários, e Mequinho já foi por várias vezes o primeiro do ranking.
É atualmente um Grande Mestre Internacional, com uma pontuação de 2560 no rating FIDE .

Robert James 'Bobby' Fischer

















(1943 - ) Robert James 'Bobby' Fischer

Biografia:O mais polêmico e, possivelmente o maior enxadrista de todos os tempos, Robert James ("Bobby") Fischer, dominou seus contemporâneos e estabeleceu-se como lenda viva antes mesmo de abandonar os torneios e matches após conquistar o título mundial contra Spásski. Antes disso, alcançara o rating mais alto, 2 870, da FIDE-Elo, baseado em seus resultados totais; venceu sucessivas eliminatórias de candidatos contra grandes-mestres de categoria internacional como Taimanov e Larsen por 6 a 0 e, por causa de um terrível descuido e uma penalidade, deu a Spásski duas partidas de vantagem na série pelo título mundial antes de derrotá-lo com alguma facilidade. Fischer aprendeu a movimentação das peças aos seis anos de idade, mas sua primeira grande oportunidade como jovem enxadrista veio quando sua mãe decidiu instalar-se no Brooklyn. A popularidade do xadrez em Nova York, com os grandes clubes Manhattam e Marshall e uma infinidade de bares dedicados ao jogo, tem se mostrado um ambiente formador de vários grandes-mestres norte-americanos em potencial, e Fischer modelou seu jogo com incessantes partidas relâmpago aliadas ao estudo da literatura referente ao xadrez soviético. O resultado desse treinamento intensivo e do total abandono dos estudos escolares para dedicar-se ao xadrez foi uma conquista única em torneios: Fischer tornou-se campeão masculino dos Estados Unidos aos catorze anos de idade. Provavelmente, naquela época Fischer não sabia quão íngremes eram os degraus restantes para o título mundial, detido então pelo envelhecido Botvinnik, quando se qualificou para o Torneio de Candidatos na primeira tentativa e se tornou, aos quinze anos, o grande-mestre mais jovem de todos os tempos. A sólida falange dos soviéticos superou facilmente seu rival menos experiente em 1959 e 1962 e Fischer requisitou então, com sucesso, que o sistema fosse modificado, passando de um torneio para uma série de eliminatórias entre os oito desafiantes finais. Foi com esse novo sistema que, em 1971, ele passou por todos os seus rivais e derrotou Spásski no ano seguinte. O grande público há de lembrar-se de Bobby mais por suas excentricidades e rixas do que por seu estilo excepcional. Sua partida contra Reshevsky, em 1961, terminou com um escândalo e um processo judicial, e ele abandonou o Interzonal de 1967 quando estava à frente de todos por causa de uma disputa relativa à tabela do torneio. Só voou para a Islândia, onde deveria enfrentar Spásski, depois que o patrocinador britânico dobrou seu cachê de 50000 libras, e não abandonou o match contra Spásski por interferência pessoal do secretário das Relações Exteriores norte-americano Henry Kissinger. Finalmente, Fischer abdicou do título mundial sem qualquer briga quando a FIDE recusou sua proposta de declarar vencedor o primeiro que ganhasse dez partidas, sendo que o empate de 9 a 9 manteria o título nas mãos do campeão. As exigências financeiras de Fischer eram incríveis. Tanto o match projetado contra Karpov quanto a partida de retorno contra Gligoric em 1979 - que também não deu em nada - sairiam por um milhão de dólares ou mais. Apesar das afirmações de que as cotas de Fischer beneficiavam também os mestres comuns, havia um enorme contraste entre essas somas e aquelas em jogo nos torneios internacionais costumeiros. Depois, havia ainda suas implicâncias relacionadas à luz, ao barulho dos espectadores e outros detalhes associados ao jogo evidente que Fischer, a essa altura, chegara a um estado onde o medo da derrota e de jogar em público dominavam seu pensamento. O que poderia realçar mais sua reputação lendária do que uma vitória contra Karpov? Talvez circunstâncias financeiras desfavoráveis forcem-no a jogar novamente, mas o mais provável é que Fischer permaneça, junto com Morphy, como o único grande-mestre a abandonar completamente o xadrez no auge da fama. O que pode o enxadrista comum aprender com Bobby Fischer? Primeiramente, a vontade de vencer. O instinto lutador de Fischer fazia-o continuar em busca de oportunidades de vitória mesmo em posições onde a maioria dos mestres teria se contentado com o empate. Sua resposta às ofertas de empate prematuro era "claro que não". Era fisicamente difícil jogar contra ele; seus olhos fundos e hipnóticos e seus traços aquilinos fixavam-se apaixonadamente no tabuleiro, de onde raramente se levantavam para observar outras partidas. Fischer tem braços e dedos longos que usava para tomar as peças adversárias, quando as capturava, como uma ave de rapina. A vontade de vencer permitiu-Ihe chegar à frente de seus adversários por margens recordes e esperava-se sempre uma marca de 100 por cento. Apenas Alekhine tinha semelhante fanatismo mas, ao contrário dele, Fischer sempre se mantinha em boa saúde quando enxadrista ativo. Tecnicamente, Fischer conhecia em profundidade as linhas de abertura agudas que analisava incessantemente antes dos torneios; nas posições simples, sua estratégia era tão pura e límpida, para chegar a seu objetivo, quanto a de Capablanca. Empregava seu conhecimento das aberturas especialmente bem com as brancas, quando ganhava tipicamente a iniciativa e o controle espacial para então comprimir o adversário cada vez mais na defesa até que sua resistência ruísse. Entre 1966 e 1970, encontrava-se praticamente aposentado, mas quando apareceu no "Match do Século", em que o time soviético venceu por pouco um selecionado do resto do mundo, jogou imediatamente uma partida digna de seu estilo contra Petrossian. Parte da razão do imenso interesse do público por Fischer era sua capacidade de produzir suas melhores e mais espetaculares partidas nas ocasiões mais importantes. Isso ocorreu quando se encontrou mais uma vez frente a Petrossian, no ano seguinte, em Buenos Aires, para a eliminatória final na série pelo título de campeão mundial, de onde sairia o desafiante de Boris Spásski. Quando Fischer começou ganhando, a publicidade mundial cresceu, e multidões tomaram o salão para dar uma espiada nos grandes-mestres. Fischer respondeu com uma das melhores partidas de sua vida, cujos estágios finais ilustram o poder de seu final favorito: torre(s) e bispo superando torre(s) e cavalo no tabuleiro aberto. Estilo:Fischer é caracterizado por extensas análises de aberturas. Ele desprezava empates e tinha uma intensa vontade de ganhar. Seu estilo era direto, robusto e muito agressivo. Com as brancas ele começava com 1. e4 o qual ele chamava de "melhor testado" e ocasionalmente aparecia um Gambito do Rei. Com as pretas ele constantemente defendia com Siciliana (Najdorf) ou Índia do Rei.
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GARRY KASPAROV




Biografia - KasparovLuiz Vasconcelos Loureiro -- 30.jan.2005 - 18h55

GARRY KASPAROV
Release Biográfico


Luiz Loureiro


Garry Kimovich Kasparov nasceu em Baku, capital do Azerbaijão, no dia 13 de abril de 1963. Aprendeu xadrez aos seis anos, através de seu pai, Kim M. Wainshtein, um engenheiro judeu que faleceu precocemente em 1970. Sua mãe, Clara S. Kasparian, de origem armênia, passou-lhe o nome adaptado ao idioma russo quando completou 12 anos e apoiou e gerenciou sua carreira desde tenra idade. Com sete anos, ao se integrar ao clube de xadrez do “Palácio dos Pioneiros” da cidade, passou a chamar a atenção dos treinadores locais por sua prodigiosa memória, o profundo envolvimento nas análises sobre as posições propostas e sua capacidade criativa. Adotou as partidas de A. Alekhine (campeão mundial 1927-35 e 1937-46) como modelo de jogo dinâmico e evoluiu rapidamente em termos técnicos e esportivos. Com nove anos já era um jogador de primeira categoria (rating 2000, aproximadamente) e disputou a final do campeonato relâmpago da capital. Mais um ano transformou-o num Candidato a Mestre pelo sistema da antiga URSS e permitiu-lhe a participação na famosa escola de treinamento de M. Botvinnik. Por cinco anos, Garry permaneceu ligado a essa escola e ao observá-lo duma certa feita, o ex-campeão mundial e patriarca soviético profetizou acertadamente: “Nas mãos desse garoto, reside o futuro do xadrez!”.
A evolução de Kasparov foi meteórica! Tornou-se o mais jovem vencedor do sempre concorrido Campeonato Soviético Juvenil (até 20 anos) ao triunfar na edição de 1975, com apenas 12 anos. Para eliminar qualquer dúvida sobre se esse fora um êxito fortuito, bisou o feito no ano seguinte, sem perder uma partida sequer. Sua precocidade reflete-se nos recordes sucessivos que demoliu em termos de faixa etária: além de tornar-se o mais jovem participante em uma final do Campeonato Absoluto Soviético (o que congregava as Repúblicas Socialistas) de Xadrez (1978), foi também o mais jovem a vencê-lo, com 18 anos, em 1981, quebrando as antigas marcas de Botvinnik (1931) e Tal (1957), que venceram a prova aos 20 anos!? Era o mais jovem GM do mundo em 1980 e o mais forte adolescente da história ao atingir o rating de 2690 ELO em 1982 e, em seguida, mantendo o ritmo, sagrou-se o mais jovem vencedor do Torneio de Candidatos aos 21 anos (1984) e o mais jovem campeão mundial da história, ao destronar A. Karpov, em 1985, com apenas 22 anos!
No plano técnico, apesar da juventude, Kasparov refletia uma incrível maturidade de estilo, evidenciando completo domínio técnico, profunda preparação teórica das aberturas, com contínuas, surpreendentes e esfuziantes novidades, formulações e caminhos originais. Suas partidas sempre empolgaram o público e ele encara sua participação em qualquer evento como o trabalho de um artista, obrigado ao máximo, em todos os sentidos. Marcante também é sua expressividade facial e corporal ao competir, refletindo sem muitas restrições, as alternâncias e surpresas que o atingem durante uma partida.
Kasparov é o senhor de quase todos os recordes na história do xadrez, apesar de competir numa época que representa o mais alto nível técnico alcançado e a de maior competitividade, considerando-se tanto o apuro individual quanto a quantidade de seus oponentes. Mesmo assim, após superar o recorde de rating (2785 pontos ELO) estabelecido por Bobby Fischer, com astronômicos 2850 pontos, ele tem-se mantido como número 1 do mundo já por mais de 20 anos!! Venceu 8 dos 10 torneios mais fortes de toda a história e triunfou seguidamente nos 12 torneios mais fortes das temporadas 1999-2002 em que participou. Seus confrontos épicos com Karpov, válidos pelo cetro máximo, constituem o apogeu de respeito e valor técnico dos matches pelo título mundial. E apesar de sua surpreendente derrota para V. Kramnik em 2000, seu prestígio como rei do tabuleiro permanece sem ser desafiado! Inclusive, um indicador expressivo de sua supremacia, quase hegemonia geral, advém de seu currículo pessoal contra os adversários: praticamente, não existe oponente contra o qual ele não tenha acumulado ampla superioridade no escore individual! Entre os melhores do mundo, não apenas ninguém o supera como os números chegam a criar um certo constrangimento, tal o desequilíbrio como suas 14 vitórias contra nenhuma de A.Shirov, seus 10 anos sem sofrer derrota ante Anand, seu acumulado favorável contra Karpov e todos os demais, incluindo 5 vitórias oficiais a zero ante a fenomenal J. Polgar! São números simplesmente arrasadores e sem paralelo entre os colegas e rivais mais diretos.
Kasparov também revelou-se um hábil homem de marketing, promovendo o xadrez através de inovadores formatos como seus desafios ante os programas Deep Thougth e Deep Blue, produzidos pela IBM. E também o match “Kasparov versus Resto do Mundo”, organizado e patrocinado pela Microsoft ou ainda o circuito “PCA”, bancado pela Intel, a maior fabricante de “chips” do mundo! E ainda criou uma nova forma de desafio promocional, enfrentando simultaneamente os integrantes de equipes olímpicas de prestigiados países como Alemanha, Argentina, Israel e outros, em confrontos em que se opunha a até 6 oponentes de elevada titulação (GMs) e rating (acima de 2600 ELO)! Garry conseguiu também protagonizar campanhas publicitárias e promoção de outros eventos com a chancela de marcas mundiais como a PepsiCola, Rolex, Rede NBC, Intel e outras, além das citadas acima. Ele é o mais famoso e popular jogador de xadrez (talvez, junto com Bobby Fischer), fora do ambiente de nosso jogo.
Mas Kasparov também criou uma prejudicial dissidência ao afastar-se da FIDE ( a organização mundial que dirige o jogo) para disputar o título mundial de 1993 (ante o inglês N. Short) fora de seus regulamentos e prescrições. Os efeitos negativos desse ato perduram até hoje.
Kasparov, que reside em Moscou, foi casado e teve uma filha, que vive atualmente em Nova York (EUA), sob os cuidados da mãe. Quanto ao seu temperamento, tanto dentro quanto fora do tabuleiro, ele é intenso, enérgico, agitado, sempre em ebulição e inclinado a opiniões fortes e retaliadoras, jamais fugindo a um bom e polêmico debate sobre qualquer tema, especialmente os políticos ligados à Fide, à antiga URSS à atual Rússia. Além de ser perfeccionista e “maximista”, buscando sempre a superação e novos paradigmas, bem acima dos anteriores.
Ele, que é considerado o maior jogador de todos os tempos em quase todas as pesquisas atuais, também é um prodigioso autor de obras importantes e inovadoras. Desde o formidável “À Prova do Tempo”, até o recente lançamento da imponente série “Meus Grandes Predecessores”, passando por outros textos, inclusive livros para iniciantes e jogadores intermediários, a obra escrita de Garry já estabelece novos e desafiadores padrões de qualidade tanto pelo rigor da análise quanto pelas interpretações e teses ousadas.
E algo que deixa a todos especialmente felizes é saber que a obra grandiosa de Garry Kasparov no xadrez está apenas no meio do caminho. Com seu gênio criativo e capacidade de trabalho e empreendimento, é certo que ele ainda tem muito a mostrar no futuro de nosso jogo. Como ele certamente fará agora em São Paulo, no magnífico evento comemorativo do aniversário número 450 da cidade.
Vida longa a Garry Kimovich Kasparov!

São Paulo - 2 agosto 2004.

VAMOS APRENDER XADREZ

CURSO BÁSICO

MATES ELEMENTARES

MATES ELEMENTARES

MATE DE DAMA

PROBLEMA 4


As Brancas jogam e ganham :




SOLUÇÃO 4


As Brancas jogam e ganham :



Resposta :1 Dxf7+! Bxf7 2 Txc8+ Be8 3 Txe8 mate :-o

SOLUÇÃO 3

As Brancas jogam e ganham :
Resposta :1 Dxg5! e se 1 ... hxg5 2 Th3+ Rg8 3 Tdh1 e mate segue em h8 :-o

SOLUÇÃO 2


Resposta :1 Dh5! cria a ameaça mortal de 2 Cg5+ e 3 Dxh6. As negras não têm boa defesa, e.g. 1 ... Bxf2+ 2 Rxf2 Dxc2+ 3 Rg1 e a ameaça persiste :-o

PROBLEMA 2



as Brancas jogam e ganham :

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SOLUÇAO 1




1 Bg8+! Rxg8 2 Ce7+ Rh8 3 Df8+ Rh7 4 Df5+ Rh6 5 Cg8 checkmate :-o



PROBLEMAS

PROBLEMA 1
PROBLEMA 2
PROBLEMA 3
PROBLEMA 4
PROBLEMA 5

PROBLEMA 1


BRANCAS JOGAM E GANHAM.


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PROBLEMA 3


As Brancas jogam e ganham :
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BIOGRAFIAS

JUDIT POLGAR


Judit Polgar é uma enxadrezista , considerada a melhor jogadora mulher de todos os tempos. Nasceu em 23 de julho de 1976 em Budapeste, Hungria.
Começou a jogar xadrez com cinco anos de idade. Em 1988, tornou-se a primeira mulher a vencer o campeonato mundial para menores de 12 anos. Na mesma época ganhou a medalha Olímpica com a irmã Susan, feito repetido dois anos depois, na Olimpíada de 1990.
Aos 15 anos, Judit bateu o recorde de Bobby Fischer, ao tornar-se a mais jovem Grande Mestre Internacional da história. E em 1993, com apenas 17 anos, venceu o ex-campeão mundial Boris Spassky por 5 ½ - 4 ½, em uma série de 10 partidas.
É, portanto, uma jogadora extremamente precoce.
Líder do ranking feminino desde 1988, Judit iniciou então uma ascensão fulminante que a levou a estar entre os 10 melhores jogadores do mundo.
Certa vez, o número 1 do xadrez mundial Garry Kasparov dissera que poderia jogar contra qualquer mulher do mundo, dando uma vantagem material de um cavalo, que mesmo assim ganharia a partida. Depois do aparecimento de Judit Polgar, Kasparov já não afirma mais o mesmo.
Em 2005 ela disputou o Campeonato Mundial de Xadrez na Argentina.
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Judit Polgar: a rainha do tabuleiro

”Um gênio não nasce, ele se faz!”

Por David Llada
A húngara Judit Polgar invadiu com eficácia à elite deste esporte quando, com 15 anos, alcançou o título de grande mestra internacional, derrubando as marcas estabelecidas por mitos como Bobby Fischer ou Garry Kasparov. Atualmente compete no mais alto nível, e já conseguiu os dois objetivos principais que havia determinado tempos atrás: o primeiro, conquistar um posto entre os dez primeiros jogadores do ranking mundial (agora é oitava – na lista de 1º de janeiro de 2004). O segundo, derrotar Kasparov.
Polgar, o experimento
A história de Judit Polgar, e de suas duas irmãs Sofia e Susana – também enxadristas - é a de um experimento pedagógico. Seus pais decidiram não matriculá-las no colégio e então educá-las por sua própria conta. Isso acarretou à família Polgar alguns problemas com as autoridades e, em uma ocasião, a polícia chegou a apresentar-se em sua casa para obrigar a irmã do meio – Sofia – a freqüentar as aulas.
A tese defendida por seu pai, Lazlo Polgar, é a que “um gênio não nasce, ele se faz!”, e o campo eleito para demonstrar esta afirmação foi o xadrez. Lazlo tinha a certeza que com a formação adequada, suas filhas poderiam chegar a competir com os melhores jogadores do sexo oposto. E o sucesso aparece a olhos vistos.
Mas Lazlo ainda queria levar ao fim uma segunda fase em seu experimento: adotar outros filhos e, educando-os com o mesmo método, conseguir que eles alcançassem os mesmos resultados. Desta forma provaria que o sucesso e a inteligência são puramente uma questão de educação, sem que a genética ou o sexo tenha algo a ver com isso.
Infelizmente, não pôde levá-la ao fim: “Ocorreu que com três filhas já era o suficiente para isso, e as circunstâncias não lhes permitiam assumir a responsabilidade de adotar mais três” - explica Judit. – “Já não tinham a idade adequada, e com três filhas com uma carreira como a nossa seria impossível dedicar-lhes a atenção necessária”.
Três campeãs
As três pequenas enxadristas se tornaram famosas imediatamente após suas primeiras conquistas: em seu país, eram consideradas um autêntico fenômeno. Susana, inclusive, chegou a ser campeã do mundo na categoria feminina.
Mas, foi a menor, Judit, quem alcançou maior fama. Em parte, por se negar a disputar torneios exclusivamente femininos, por considerar absurda a separação das categorias por sexo no xadrez. “As mulheres jogam pior o xadrez simplesmente por uma questão cultural, não existem outras razões que justifiquem essa inferioridade”, argumenta a húngara.
Sua corajosa atitude, apoiada por seus belos resultados, a transformou em um símbolo do feminismo no inicio dos anos noventa. Mas, Judit se posiciona assim ao fato de ser uma das poucas mulheres que triunfam neste esporte: “É que existem poucas garotas, é um problema cultural, porque as crianças são encaminhadas para diferentes atividades segundo seu sexo; é normal presentear os meninos com um carrinho e as meninas com uma boneca. Às vezes são os pais que desviam as meninas do xadrez, mesmo que elas gostem do esporte, por considerá-lo uma atividade competitiva”.
Kasparov tem opinião parecida: “Durante milhares de anos, na maioria das culturas, as mulheres se viram relegadas a um papel passivo. Não se pode mudar uma sociedade da noite para o dia, e é por isso que ainda custa um pouco para as mulheres adaptarem-se a um ambiente fortemente competitivo”. Mas o certo é que o russo já viu poeira frente à pequena Polgar. “Foi como tocar o céu”, disse Judit a respeito de sua desejada vitória.
Sua mascote: Judit, casada com um veterinário, sempre gostou dos animais. Mas, há vários meses, acomoda em sua casa uma mascote muito especial. Trata-se de um dos pacientes de seu marido no zôo de Budapeste: um filhote de leão, que necessitava de alguns cuidados extras.
Hobbies: “Sou tranqüila. Geralmente não gosto de sair à noite, nem ir a bares ou discotecas. Prefiro ir ao cinema ou ao teatro”, confessa Judit. Mas, seu principal hobby é ir às compras, geralmente com sua mãe, que a acompanha em quase todas as viagens. Sua casa está cheia de souvenires de lugares como África, Indonésia, China, Suécia e Espanha – onde esteve em muitas ocasiões.
Anedota: Ser a única mulher entre tantos homens já provocou uma ou outra situação curiosa. “Foi divertido quando, faz alguns anos, deparei-me no torneio de Linares com Gary Kasparov no banheiro feminino” – recorda entre risadas . “Acontece que como não costuma haver mulheres nos torneios de elite, utiliza-se um ou outro banheiro indistintamente”.
Fonte: site de David Llada

CURSO BASICO






CURSO BASICO

O tabuleiro
As peças
Casa clara na direita
O centro
O centro maior
Os cantos
As beiras
O flanco rei
O flanco dama
Filas
Colunas
Diagonais
Diagonais
Grandes diagonais
Movimento do Rei
Movimento da Dama
Movimento da Torre
Movimento do Bispo
Movimento do Cavalo (formando uma L)
Movimentos do Peão
Posição antes do roque
Depois do roque pequeno branco
Depois do roque grande negro
Antes de uma captura de Rei
Depois de uma captura de Rei
Antes de uma captura de Dama
Depois de uma captura de Dama
Posição antes de uma captura de Torre
Posição depois de uma captura de Torre
Posição antes de uma captura de Bispo
Posição depois de uma captura de Bispo
Posição antes de uma captura de Cavalo
Posição depois de uma captura de Cavalo
Posição antes de uma captura de Peão
Posição depois de uma captura de Peão
Jogada antes de uma captura de "peão en passant"
Captura de "peão en passant"
Posição pronta para coroar
Posição depois de uma coronação branca
Posição depois de uma coronação negra
Posição depois de outra coronação branca
Posição depois de outra coronação negra
XEQUE (uma peça ameaça capturar o Rei rival)
Foorma 1 de defender-se de um xeque (capturando)
Forma 2 de defender-se de um xeque (bloqueiando)
Forma 3 de defender-se de um xeque (fugindo)
XEQUE MATE (xeque sem defesa)

FIM